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Conheça a origem do termo "autismo"

Foto de Eugen Bleuler

A palavra "autismo" tem suas raízes na palavra grega "autos," que significa "eu mesmo" ou "próprio." O termo foi introduzido pela primeira vez em 1911 pelo psiquiatra suíço Eugen Bleuler. Ele usou "autismo" para descrever um sintoma caracterizado pelo isolamento extremo e pela retirada para um mundo interno, observado em alguns pacientes com esquizofrenia.

No entanto, foi apenas na década de 1940 que o autismo começou a ser reconhecido como uma condição distinta. Dois pesquisadores, Leo Kanner e Hans Asperger, fizeram contribuições significativas para a compreensão do autismo durante esse período.

Leo Kanner

Em 1943, Leo Kanner, um psiquiatra austríaco radicado nos Estados Unidos, publicou um estudo detalhando 11 casos de crianças que apresentavam um conjunto específico de comportamentos. Ele chamou essa condição de "autismo infantil precoce". As crianças observadas por Kanner exibiam isolamento social, dificuldades de comunicação e comportamentos repetitivos.

Hans Asperger

Quase simultaneamente, na Áustria, Hans Asperger estava estudando um grupo de crianças com características semelhantes, mas que tinham habilidades linguísticas e cognitivas mais preservadas. Ele descreveu essa condição como "psicopatia autista" em 1944, um termo que mais tarde seria conhecido como Síndrome de Asperger.


A partir dessas pesquisas pioneiras, o entendimento do autismo evoluiu consideravelmente. Hoje, usamos o termo "Transtorno do Espectro Autista" (TEA) para descrever uma ampla gama de condições que variam em severidade e apresentação. O espectro reflete a diversidade das experiências e habilidades das pessoas com autismo.

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